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sexta-feira, 20 de março de 2015

                                Princípio da Litostatigrafia

  • Princípio da inclusão
   O estrato que apresenta a inclusão é mais recente que os fragmentos do estrato incluído. Segundo, o princípio da inclusão fragmentos de rocha incorporados ou incluídos numa rocha são mais antigos do que a rocha que os engloba.
   Por exemplo, fragmentos de rochas antigas em rochas sedimentares mais recentes, porções de rochas mais antigas no seio de intrusões ou extrusões magmáticas.  


  • Princípio da continuidade lateral

   Princípio da continui­dade estabelece que as camadas que em séries idênticas se correspondem são a continuação umas das outras e, consequentemente, da mesma idade.
    Os estratos que se correspondem em cada uma das séries são da mesma idade.


  • Princípio da sobreposição de estratos

   Segundo este princípio, os sedimentos mais antigos tem que ficar por baixo dos mais recentes. Assim, numa série normal, qualquer camada é mais moderna do que a que lhe serve de base e mais antiga do que a que lhe fica por cima. Este princípio não se aplica a camadas que estejam deformadas ou invertidas, pois essa deformação deu-se posteriormente à sua formação.
   Existem algumas excepções a este princípio. As rochas sedimentares podem sofrer processos de erosão, dobramento e intrusão, que não vão respeitar este princípio.

  • Princípio do atualismo
   Este principio afirma que os fenómenos geológicos existentes na actualidade são idênticos aos que ocorreram no passado e também que os acontecimentos geológicos do passado, explicam-se através dos mesmos processos naturais que se observam na actualidade.

  • Princípio da interseção

    Sempre que uma estrutura é intersectada por outra a que intersecta é mais recente.
    Exemplos disso são as fracturas, as falhas e as intrusões magmáticas.














Fonte do texto: http://vistageologica.blogs.sapo.pt/
Fonte da imagem: https://www.google.pt

Geólogos descobrem substância orgânica em meteorito de Marte

  
  Um grupo internacional de cientistas liderado por geólogos chineses descobriu uma substância orgânica, semelhante ao carvão, num meteorito procedente de Marte. A descoberta apresenta novas evidências sobre a possibilidade de existir algum tipo de atividade biológica no planeta vermelho.
    Os investigadores encontraram vestígios de materiais orgânicos juntamente com elementos químicos como azoto, enxofre e fósforo, com uma estrutura semelhante à do carvão existente na Terra. Estas substâncias foram encontradas num meteorito designado 'Tissint', que se estima ter-se separado de Marte há 700.000 anos, após a colisão de um asteróide.


Geólogos descobrem substância orgânica em meteorito de Marte
    Este meteorito caiu como uma bola de fogo em Marrocos em julho de 2011 e, após meses de observação e análise dos fragmentos que o compunham, um grupo internacional de cientistas determinou que era procedente do planeta vizinho.


Fonte de texto/imagem: http://www.tsf.pt/PaginaInicial/Vida/Interior (modificado)

Ciclos de Milankovitch


      Existem registos de que a Terra passou por períodos glaciares (períodos de maior quantidade de gelo) e interglaciares (períodos de menor quantidade de gelo devido à interrupção das correntes quente e fria). 
      Na escala de tempo das centenas de milhares de anos, a alternância entre períodos glaciares e interglaciares resulta, muito provavelmente, de forçamentos de natureza astronómica sobre o sistema climático resultantes de:

- pequenas variações na excentricidade da órbita da Terra em torno do Sol;
- da variação na inclinação desse eixo relativamente à elíptica;
- e do movimento de precessão do eixo da terra;

    A teoria de Milankovitch é baseada nas variações cíclicas destes 3 elementos que ocasionam variações da quantidade de energia solar que chega a Terra desencadeando a entrada numa era glaciar ou interglaciar.
- Excentricidade da Órbita -  A forma da órbita da Terra ao redor do sol (excentricidade) varia entre uma elipse e uma forma mais circular;
Obliquidade do Eixo de Rotação  - O eixo da Terra é inclinado em relação ao sol em aproximadamente 23º. Esta inclinação oscila entre 22,5º e 24,5º. (quando a inclinação é maior as estações são mais extremas -os Invernos são mais frios e os Verões mais quentes. E quando a inclinação é menor as estações são mais suaves).
Precessão - Conforme a Terra gira em torno de seu eixo, o eixo também oscila entre um sentido apontando para a estrela do Norte, e outro apontando para a estrela Veja. É a variação do sentido desse eixo de rotação.

    O efeito combinado desses ciclos orbitais causa mudanças de longo          prazo na quantidade de luz do sol que atinge a Terra nas várias estações,  principalmente em altas latitudes.
Fonte texto: http://pt.wikipedia.org/wiki/Varia%C3%A7%C3%A3o_orbital (modificado)
Fonte imagem: http://ethosproject.blogspot.pt/2011/08/ciclo-de-milankovitch.html

                                                Glaciares e Glaciações

   Glaciar é uma grande e espessa massa de gelo formada por camadas sucessivas de neve compactada e recristalizada, de várias épocas, em regiões onde a acumulação de neve é superior ao degelo. Possui movimento e desloca-se lentamente, em razão da gravidade, relevo, provocando erosão e sedimentação glaciar.
   Os glaciares podem apresentar uma extensão de vários quilómetros e uma espessura que também pode alcançar a faixa dos quilómetros. À neve que resta de um período glaciar dá-se o nome de nevado que é, uma etapa intermediária da passagem da neve para o gelo. À medida que se acumulam as camadas anuais sucessivas, o nevado profundo é compactado.O gelo dos glaciares é o maior reservatório de água doce sobre a Terra. 
   As glaciações (eras do gelo) são fenómenos climáticos que ocorrem ao longo da história do planeta Terra. Como o próprio nome sugere, são períodos de frio intenso, dentro de uma era do gelo. As glaciações provocaram grandes mudanças no relevo continental e no nível do mar.   


Fonte texto: http://pt.wikipedia.org/wiki/Glacia%C3%A7%C3%A3o (alterado) 
Fonte imagem: http://www.google.pt

  

quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

Panorâmica
refere-se a uma vista inteira de uma área circunvizinha e obtém-se através da junção de várias fotografias de cada parte da área que se pretende abranger.

terça-feira, 9 de dezembro de 2014


                              O Olho de África

   No coração da Mauritânia há uma estrutura natural que parece desafiar as probabilidades, um "alvo" na superfície homogénea do deserto do Sahara. É conhecida como "O Olho de África" e durante muitos anos a sua origem foi um enigma.
   É uma estrutura circular, com quase 50 km de diâmetro. É visível do espaço e atraiu a atenção de astronautas desde o início das missões espaciais.
   As primeiras teorias quanto à sua formação sugeriam tratar-se de uma estrutura resultante do impacto de um meteoro ou uma formação vulcânica, mas o centro plano e a ausência de rocha vulcânica tornam ambas as teorias pouco prováveis. A teoria mais consensual é agora que a estrutura resulta da erosão de um anticlíneo, uma formação geológica em que os estratos geológicos são dobrados para cima.


Fonte texto: http://www.tsf.pt/
Fonte imagens: http://www.tsf.pt/


   Lava está a avançar a cerca de três metros por hora e há sete bocas eruptivas bastante activas. 
   A erupção vulcânica que assola a ilha cabo-verdiana do Fogo voltou a ganhar força, com a lava a aumentar novamente a velocidade e a atingir Portela, a maior povoação de Chã das Caldeiras.
   “A lava está a avançar a uma média de três metros por hora mas, se ultrapassar a elevação de terreno de dois metros, que de certa maneira protege a povoação de Portela [entretanto evacuada], poderá chegar aos 20 metros por hora”, referiu o geólogo cabo-verdiano, Hélio Semedo.
   O plano de evacuação da zona está traçado, adiantou ainda Hélio Semedo. A saída, a ser feita, será pela povoação de Bangueira, uma localidade próxima, a caminho de Monte Branco, que dá acesso à cidade dos Mosteiros, Norte da ilha do Fogo. No terreno, à entrada de Chã das Caldeiras, estavam já duas máquinas da câmara de São Filipe para abrirem uma estrada alternativa para a Portela. A estrada principal de Chã das Caldeiras já foi destruída pela lava, impossibilitando o acesso rodoviário às localidades situadas no sopé do vulcão.
   Nuno Oliveira, director nacional das operações do INPCB, mostrou-se “estupefacto” pelos assaltos a residências que têm ocorrido durante a noite, mesmo debaixo da grande intensidade vulcânica, do frio (as temperaturas chegaram a baixar para cinco graus Celsius) e da presença de forças de segurança.
   A imprevisibilidade do vulcão tem sido uma constante, registando-se períodos de várias horas de acalmia após cada pico de explosões, e cuja lava já provocou danos materiais elevados.
   Sem haver qualquer registo de vítimas, a lava já destruiu totalmente quatro residências perto de Portela e parcialmente a sede administrativa do Parque Natural do Fogo, além da estrada principal. 

Fonte texto: http://www.publico.pt (modificado)
Fonte imagem: http://www.publico.pt